CANAAN - "Contro.Luce" - Reviews
- Thread starter Emi
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http://opiniaodeouvinte.blogspot.com/2011/07/canaan-controluce.html
De vez em quando é necessária uma coisinha mais calma para relaxar e para desfrutar. Para se saborear algo diferente. O estilo Darkwave e o seu ambiente obscuro mas calmo, a sua leve electrónica, as canções de estrutura simples e o tom gótico são suficientes para criar uma sensação de relaxamento para quem se deixar levar mais facilmente. Canaan é um bom exemplo de um projecto que apresenta discos calmos e bons. O mais recente Contro.luce é uma prova perfeita disso, pois ainda para além das canções com a estrutura que já descrevi, ainda apresenta interlúdios de música étnica com origens orientais e de tudo um pouco. Essa mistura de sons, que demonstra funcionar perfeitamente, faz com que o ouvinte mais dedicado, no final do disco já tenha viajado para outro sítio completamente diferente daquele onde estava no início. E isto depois de já ter passado por inúmeros locais. Um registo bastante calmo, como já disse, com melodias agradáveis que mesmo que não sigam uma essência propriamente orelhuda, conseguem engendrar uma maneira de ficarem presas ao ouvido. Canções cantadas lentamente na língua Italiana, de uma forma que se entranha na mente e com as canções étnicas a servir de intermédio entre as canções. Um longo disco, com cerca de 70 minutos, mas não se torna maçador. No entanto, acaba por sofrer um pouco com o seu estatuto num estilo tão underground. Estas canções são bastante acessíveis, podem agradar a muita gente e não há muito por onde pegar contra estas canções em geral. Esta seria uma banda que se poderia expandir para muitos tipos de público diferentes. Mas pouquíssima gente sabe sequer da existência desta banda. O estilo darkwave por si só já tem, por agora, um estatuto underground. Logo encontra-se aqui um disco que poderia agradar a muita mais gente se elas soubessem sequer que isto existe, quanto mais se ouvissem. Mas as vendas e a exposição ao mainstream são um assunto que importam pouco ou nada à banda, como o vocalista Mauro já afirmou numa entrevista. Quanto ao disco, não me vou estender mais na descrição, porque já dei uma ideia anteriormente, que mesmo que vaga, é a melhor maneira que encontro de momento para retratar um registo tão zen. É aquela simplicidade e aquela genialidade ao mesmo tempo que faz com que a melhor maneira de conhecer isto seja ouvindo. Várias vezes, alto e bom som para percebermos as canções e deixá-las penetrar em nós, ou baixinho nos ouvidos, à noite em altura de descanso para nos deixarmos seduzir. Um tipo de disco que dificilmente ao ser apresentado a alguém com um mínimo de conhecimento, esse alguém ouse dizer Isto não presta. Mas facilmente pode chegar às mãos de alguém que afirme Isto é espectacular
De vez em quando é necessária uma coisinha mais calma para relaxar e para desfrutar. Para se saborear algo diferente. O estilo Darkwave e o seu ambiente obscuro mas calmo, a sua leve electrónica, as canções de estrutura simples e o tom gótico são suficientes para criar uma sensação de relaxamento para quem se deixar levar mais facilmente. Canaan é um bom exemplo de um projecto que apresenta discos calmos e bons. O mais recente Contro.luce é uma prova perfeita disso, pois ainda para além das canções com a estrutura que já descrevi, ainda apresenta interlúdios de música étnica com origens orientais e de tudo um pouco. Essa mistura de sons, que demonstra funcionar perfeitamente, faz com que o ouvinte mais dedicado, no final do disco já tenha viajado para outro sítio completamente diferente daquele onde estava no início. E isto depois de já ter passado por inúmeros locais. Um registo bastante calmo, como já disse, com melodias agradáveis que mesmo que não sigam uma essência propriamente orelhuda, conseguem engendrar uma maneira de ficarem presas ao ouvido. Canções cantadas lentamente na língua Italiana, de uma forma que se entranha na mente e com as canções étnicas a servir de intermédio entre as canções. Um longo disco, com cerca de 70 minutos, mas não se torna maçador. No entanto, acaba por sofrer um pouco com o seu estatuto num estilo tão underground. Estas canções são bastante acessíveis, podem agradar a muita gente e não há muito por onde pegar contra estas canções em geral. Esta seria uma banda que se poderia expandir para muitos tipos de público diferentes. Mas pouquíssima gente sabe sequer da existência desta banda. O estilo darkwave por si só já tem, por agora, um estatuto underground. Logo encontra-se aqui um disco que poderia agradar a muita mais gente se elas soubessem sequer que isto existe, quanto mais se ouvissem. Mas as vendas e a exposição ao mainstream são um assunto que importam pouco ou nada à banda, como o vocalista Mauro já afirmou numa entrevista. Quanto ao disco, não me vou estender mais na descrição, porque já dei uma ideia anteriormente, que mesmo que vaga, é a melhor maneira que encontro de momento para retratar um registo tão zen. É aquela simplicidade e aquela genialidade ao mesmo tempo que faz com que a melhor maneira de conhecer isto seja ouvindo. Várias vezes, alto e bom som para percebermos as canções e deixá-las penetrar em nós, ou baixinho nos ouvidos, à noite em altura de descanso para nos deixarmos seduzir. Um tipo de disco que dificilmente ao ser apresentado a alguém com um mínimo de conhecimento, esse alguém ouse dizer Isto não presta. Mas facilmente pode chegar às mãos de alguém que afirme Isto é espectacular
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Non si può che rimanere ammaliati e affascinati dalla musica dei Canaan con le loro atmosfere plumbee e i loro testi decadenti. Il nuovo lavoro Contro Luce è un tenero abbraccio che avvolge lascoltatore di una nera passione. I Canaan, come lo erano i Neronoia (loro precedente progetto), hanno poco a che fare col metal classico, però attraverso il loro tipico sound, ne arricchiscono e ne alimentano il lato più oscuro. Per chi conosce il loro sound, questo nuovo capolavoro è unaltra conferma del valore di questa formidabile band; chi invece non ha mai avuto la fortuna di ascoltarli, lo stile dei Canaan si può accostare a band del calibro di Crematory della splendida song Mirror o ai Lacrimas Profundere della straziante Lilienmeer o ai Novembers Doom della malinconica The Novella Reservoir. Le liriche, come nel precedente lavoroThe Unsaid Words, sono estremamente cupe e tutte rigorosamente cantate o meglio recitate in italiano per far assaporare meglio all'ascoltatore di madre lingua i testi profondi e decadenti. Contro Luce oltre ad avere una bellissima grafica di copertina è suonato attraverso lausilio prevalente di tastiere e sintetizzatori, che sanno trasmettere e ricreare senza alcun dubbio le atmosfere cupe e decadenti rispetto ai classici strumenti tradizionali, diffondendo le reali percezioni suggerite dal titolo di ogni song. Entrando nello specifico le tracce vere e proprie in realtà sono ventuno, in quanto a parte la prima traccia, le altre sono tutte precedute da intro di vario genere senza alcun titolo specificato. Dopo la splendida iniziale "Calma" quelle che fanno davvero la differenza sono la struggente "Onore", ricca di pathos e malinconia, e la seguente toccante Noia, introdotta da un intro molto arabesco di effimera nera bellezza. Nelle tracce a successive è da sottolineare la prova del vocalist Mauro; sia nellagghiacciante Terrore che nella struggente malinconica Lascivia che alterna parti struggenti a parti spettrali, il singer forgia uninterpretazione toccante molto drammatica di lucida splendida pazzia. I rimanenti brani sono più complessi ed articolati e quindi vanno ascoltati più volte perché ricchi di fascino ed emozioni che raggiungono solo chi ha il cuore aperto e sensibile. In conclusione questo è un altro album fantastico per i Canaan che conquistano ancora una volta gli amanti, e non solo, del genere. Contro Luce è un vero e proprio trattato psicologico di amaro realismo e illusorie verità ed è consigliato vivamente a tutti quelli di animo sensibile che sanno capire ed amare il dolore della nostra breve esistenza.
Non si può che rimanere ammaliati e affascinati dalla musica dei Canaan con le loro atmosfere plumbee e i loro testi decadenti. Il nuovo lavoro Contro Luce è un tenero abbraccio che avvolge lascoltatore di una nera passione. I Canaan, come lo erano i Neronoia (loro precedente progetto), hanno poco a che fare col metal classico, però attraverso il loro tipico sound, ne arricchiscono e ne alimentano il lato più oscuro. Per chi conosce il loro sound, questo nuovo capolavoro è unaltra conferma del valore di questa formidabile band; chi invece non ha mai avuto la fortuna di ascoltarli, lo stile dei Canaan si può accostare a band del calibro di Crematory della splendida song Mirror o ai Lacrimas Profundere della straziante Lilienmeer o ai Novembers Doom della malinconica The Novella Reservoir. Le liriche, come nel precedente lavoroThe Unsaid Words, sono estremamente cupe e tutte rigorosamente cantate o meglio recitate in italiano per far assaporare meglio all'ascoltatore di madre lingua i testi profondi e decadenti. Contro Luce oltre ad avere una bellissima grafica di copertina è suonato attraverso lausilio prevalente di tastiere e sintetizzatori, che sanno trasmettere e ricreare senza alcun dubbio le atmosfere cupe e decadenti rispetto ai classici strumenti tradizionali, diffondendo le reali percezioni suggerite dal titolo di ogni song. Entrando nello specifico le tracce vere e proprie in realtà sono ventuno, in quanto a parte la prima traccia, le altre sono tutte precedute da intro di vario genere senza alcun titolo specificato. Dopo la splendida iniziale "Calma" quelle che fanno davvero la differenza sono la struggente "Onore", ricca di pathos e malinconia, e la seguente toccante Noia, introdotta da un intro molto arabesco di effimera nera bellezza. Nelle tracce a successive è da sottolineare la prova del vocalist Mauro; sia nellagghiacciante Terrore che nella struggente malinconica Lascivia che alterna parti struggenti a parti spettrali, il singer forgia uninterpretazione toccante molto drammatica di lucida splendida pazzia. I rimanenti brani sono più complessi ed articolati e quindi vanno ascoltati più volte perché ricchi di fascino ed emozioni che raggiungono solo chi ha il cuore aperto e sensibile. In conclusione questo è un altro album fantastico per i Canaan che conquistano ancora una volta gli amanti, e non solo, del genere. Contro Luce è un vero e proprio trattato psicologico di amaro realismo e illusorie verità ed è consigliato vivamente a tutti quelli di animo sensibile che sanno capire ed amare il dolore della nostra breve esistenza.
http://heathenharvest.org/2011/12/03/canaan-contro-luce/
When our modern, decadent society eventually and inevitably kills itself off, what will we have left? What will become of culture? What will become of art? After civilization as we know it collapses due to our collective neglect and indulgence, all that will remain are the roots of human instinct A primitive, and often ignored, part of the human soul that only exists in ancient memories and contemporary shamanic cultures. As the skyscrapers, the vehicles, and the technology lie in ruins around us, will that human spirit re-emerge? This is the post-apocalyptic landscape that is evoked through Canaans most recent offering contro.luce, their sixth studio album and a refreshing reclamation.
Erupting from a 4 year dormancy, the Italian Dark Ambient / Dark Metal masters have returned with a warning, or perhaps a prophecy, for humanity. True to form, Canaan presents the listener with an album intermingled with metal-tinged, moody Gothic pieces complimented by their evocative, dark ritual ambient trade-offs. Every track is vital to the full expression of this album, and nothing can be considered an interlude or an intro. In fact, they make it quite clear that neither style deserves primacy. To begin, each metal/goth song is given a title and each ambient piece is untitled and given a . as a place holder. Halfway through this journey, everything is inverted, and the metal/goth songs become the afterthought, untitled ., while the ambient pieces take on the full titles. Was this a mistake? Hardly! This is clearly a necessary decision, as we shall soon see.
Contro Luce is literally translated to Against the Light fitting for an record that is firmly rooted in the darkness, but not necessarily an empty, hollow darkness. This is darkness with meaning. After the fall, this is the raw beautiful truth. The melancholic, bittersweet heavy songs present an atmosphere of bleakness that could only radiate from a dying culture. Mechanical and synthetic sounds are employed to give voice to their human artists, but there is only so long that they can be effective as the very society that spawned them is waning. At the beginning of the album, Calma relays a crackling radio voice like a lost transmission, only to return again at the albums turning point in Oblio. The first thing to notice is that the lyrics are entirely sung in Italian. A bold and unique choice for Canaan, who have exclusive sung in English until now. No better a medium for expressing power and beauty than the Italian language. Guitars are sparse and are only used to add power when needed or another eerie voice lingering in the background. Synths build layers of obscurity in a mechanical harsh environment. These are majestic songs that seem to emanate from a wasteland of broken machinery and inorganic decay
Counterpoint to this are the serene moments of ambiance, and the reminder that underneath our luxuries exist our instinctual, spiritual truth. The feeling of ritual is very palpable in all of these pieces, which is so powerfully in opposition to the interspersed heavy tracks. When the loose threads of civilization melt away with the confines of infrastructure what happens to the race? Will we return to a tribal-like system? Remembering the value in a primordial connection to what once was? We can reclaim culture, and again pride in our ethnic fruits can be a shameless value. After the city skyline comes crashing down this is the sound of redemption. The prominent acoustic instrumentation (hand drums, flutes, chimes, voices, stringed instruments) further drives this point home and deepens the juxtaposition, as if tribal humanity exists in the darkness away from what once was the self-mourning dead city.
However, both styles still give a voice to the two extremes of humanity: the decadence and the inner truth. It is this voice that makes everything strangely human. From the evil demonic voice in Terrore to the innocent childs voice in . (track 6), all of humanitys breadth is explored and expressed. Ultimately, Canaans album succeeds in the tension between these extremes, and the union it suggests. Both present a level of beauty and an unavoidable reality that must be confronted. This is powerfully heavy journey that managed to transcend language and aesthetics to instil a deeper human universality. One day this will all be gone and then where lies our truth?
When our modern, decadent society eventually and inevitably kills itself off, what will we have left? What will become of culture? What will become of art? After civilization as we know it collapses due to our collective neglect and indulgence, all that will remain are the roots of human instinct A primitive, and often ignored, part of the human soul that only exists in ancient memories and contemporary shamanic cultures. As the skyscrapers, the vehicles, and the technology lie in ruins around us, will that human spirit re-emerge? This is the post-apocalyptic landscape that is evoked through Canaans most recent offering contro.luce, their sixth studio album and a refreshing reclamation.
Erupting from a 4 year dormancy, the Italian Dark Ambient / Dark Metal masters have returned with a warning, or perhaps a prophecy, for humanity. True to form, Canaan presents the listener with an album intermingled with metal-tinged, moody Gothic pieces complimented by their evocative, dark ritual ambient trade-offs. Every track is vital to the full expression of this album, and nothing can be considered an interlude or an intro. In fact, they make it quite clear that neither style deserves primacy. To begin, each metal/goth song is given a title and each ambient piece is untitled and given a . as a place holder. Halfway through this journey, everything is inverted, and the metal/goth songs become the afterthought, untitled ., while the ambient pieces take on the full titles. Was this a mistake? Hardly! This is clearly a necessary decision, as we shall soon see.
Contro Luce is literally translated to Against the Light fitting for an record that is firmly rooted in the darkness, but not necessarily an empty, hollow darkness. This is darkness with meaning. After the fall, this is the raw beautiful truth. The melancholic, bittersweet heavy songs present an atmosphere of bleakness that could only radiate from a dying culture. Mechanical and synthetic sounds are employed to give voice to their human artists, but there is only so long that they can be effective as the very society that spawned them is waning. At the beginning of the album, Calma relays a crackling radio voice like a lost transmission, only to return again at the albums turning point in Oblio. The first thing to notice is that the lyrics are entirely sung in Italian. A bold and unique choice for Canaan, who have exclusive sung in English until now. No better a medium for expressing power and beauty than the Italian language. Guitars are sparse and are only used to add power when needed or another eerie voice lingering in the background. Synths build layers of obscurity in a mechanical harsh environment. These are majestic songs that seem to emanate from a wasteland of broken machinery and inorganic decay
Counterpoint to this are the serene moments of ambiance, and the reminder that underneath our luxuries exist our instinctual, spiritual truth. The feeling of ritual is very palpable in all of these pieces, which is so powerfully in opposition to the interspersed heavy tracks. When the loose threads of civilization melt away with the confines of infrastructure what happens to the race? Will we return to a tribal-like system? Remembering the value in a primordial connection to what once was? We can reclaim culture, and again pride in our ethnic fruits can be a shameless value. After the city skyline comes crashing down this is the sound of redemption. The prominent acoustic instrumentation (hand drums, flutes, chimes, voices, stringed instruments) further drives this point home and deepens the juxtaposition, as if tribal humanity exists in the darkness away from what once was the self-mourning dead city.
However, both styles still give a voice to the two extremes of humanity: the decadence and the inner truth. It is this voice that makes everything strangely human. From the evil demonic voice in Terrore to the innocent childs voice in . (track 6), all of humanitys breadth is explored and expressed. Ultimately, Canaans album succeeds in the tension between these extremes, and the union it suggests. Both present a level of beauty and an unavoidable reality that must be confronted. This is powerfully heavy journey that managed to transcend language and aesthetics to instil a deeper human universality. One day this will all be gone and then where lies our truth?
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